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29 de novembro de 2012

Salvador é a pior capital do Brasil para arrumar um marido, diz IBGE


Atenção, mulheres solteiras de Salvador! Preparem o chocolate e o filme água com açúcar, porque a notícia aqui não é nada animadora. Salvador é a pior capital do Brasil para arrumar marido. São 15 mulheres sobrando para cada grupo de 100. Ou seja, segundo a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada ontem pelo IBGE, para cada grupo de 100 mulheres entre 20 e 39 anos (a faixa etária que mais se casa), há apenas 85,3 homens.
A casa decimal é por conta do cálculo para tirar a média, mas toda mulher solteira que se preza, conhece pelo menos um homem que vale por 0,3.
A estudante Tauana Caldas, 21 anos, conhece vários. “Achar homem só para ficar é mais fácil. Mas eles só querem saber de festa, não têm nenhuma perspectiva de futuro, não investem no profissional”, reclama a aluna de Direito, e, se tudo der certo, futura promotora de Justiça.
Solteira desde abril, ela ainda lembra de outra dificuldade comum entre as mulheres em busca de um relacionamento. “É tanto gay que eu tenho minhas dúvidas se existem ‘homens-homens’ mesmo. Quando saio com meus amigos homossexuais, fico assustada com a quantidade. Tem uns que eu nem desconfiava”, observa a garota.
“O mercado está deficitário”, concorda a publicitária Liz Passos, 38 anos, solteira há dois. Depois de uma desilusão amorosa, há três anos, ela criou um blog sobre relacionamentos para afogar as mágoas, e acabou descobrindo que não estava sozinha. O blog bombou.
Hoje é um dos finalistas do prêmio Top Blog, onde concorrem páginas de todo o país. Em sua análise, Liz fala do excesso de oferta de mulheres. “Eles têm muitas opções e as mulheres estão fáceis demais. É por isso que quase não existem homens fiéis. A concorrência é desleal”.
Mas como toda notícia ruim pode piorar, a proporção de mulheres em Salvador só fez aumentar nos últimos anos. “Entre 2001 e 2011, a razão entre os sexos se distanciou de forma preocupante”, diz o coordenador de disseminação de informações do IBGE, Joílson Rodrigues de Souza. Ele conta que, no levantamento de 2001, a proporção era de 91,8 homens para cada 100 mulheres, número mais próximo da média nacional.
Mas então, o que aconteceu com os homens desta cidade? “Podemos associar esse aumento a dois fatores. Um é o crescimento da violência, que vitima mais homens. O outro é uma maior imigração feminina do interior para a capital”, diz Joílson. Ele também explica que no Brasil todo nascem mais homens do que mulheres, mas a proporção de homens começa a cair na adolescência, porque eles estão mais sujeitos a acidentes e à mortalidade decorrente da violência. “É um padrão do comportamento masculino, de se arriscar mais”.

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