Periguete já foi mulher fatal, vamp, da vida, biscate, fácil, vadia e por aí vai. Ultimamente, e graças à Suelen, da novela “Avenida Brasil”, anda posando de ‘ariranha’, apelido que a personagem de Isis Valverde ganhou de Monalisa (Heloisa Perissé), horrorizada com a possibilidade do filho Iran (Bruno Gissoni), apaixonar-se pela moça.

Suelen é namoradeira, mais do que isso, a gostosa do bairro do Divino, zona norte do Rio, onde se passa parte da trama de João Emanuel Carneiro, escolhe a dedo as conquistas, seja por puro interesse, seja pela “pegada” mesmo.
Mulheres que exibem sua sexualidade e a usam para conseguir coisas são tradicionalmente alvo de todo tipo de piadinha e expressões pejorativas. As periguetes não fogem da regra. “Essa mulher livre e que ousa fazer suas próprias escolhas ocupa um espaço tão importante nas fantasias masculinas que dá para se perguntar se a mulher que faz esse gênero está de fato ‘vivendo a sua sexualidade plenamente’ ou apenas desempenha, sem sequer se dar conta, mais um papel que a sociedade delega”, explica a historiadora e escritora especialista em questões femininas, Nikelen Witter.

Nesse espaço de fantasia, as periguetes não podem ser ‘de verdade’, essas são as outras, as mulheres ‘boazinhas’, que querem agradar, casar e ter filhos. “As periguetes opõem-se à mulher que se preserva. Essa ganha o rótulo de mulher séria”, avalia Nikelen.
A ‘classificação’ das mulheres entre ‘periguetes’ e ‘sérias, ‘para casar’ e ‘para se divertir’, é expressão de um moralismo que está bem longe de ser ‘coisa do passado’. Mas as mulheres de verdade mudam e, eventualmente, conseguem até se apropriar dos rótulos.
É o caso de Diana Vieira, DJ e…piriguete assumida!
Por IG
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