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1 de maio de 2012

Uso de anabolizantes cresce 75% em 6 anos no País



Levantamento feito pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), instituição ligada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostra que 1,4% dos estudantes do Brasil já colocaram a saúde em risco para entrar em forma (ganhar músculos). Os dados são referentes ao ano de 2010 – e foram divulgados no fim do ano passado. Em 2004, primeiro ano pesquisado, o índice era de 0,8%, um aumento de 75% em seis anos.
Para a pesquisa, foram ouvidas 50 mil pessoas com menos de 19 anos, de todas as capitais do País e do Distrito Federal. Os que afirmaram já ter usado anabolizantes superam o número dos que admitiram a utilização de crack (0,7%). Em outra análise, feita com maiores de 18 anos e matriculados em universidades, a Secretaria Nacional Antidrogas detectou que 3,5% fazem uso da substância. Nos EUA, a marca não passa de 1%.
Os anabolizantes, quando utilizados apenas para fins estéticos, sem o acompanhamento de especialistas, compromete o funcionamento do organismo, afeta a região cerebral responsável pelo controle dos impulsos (mostrou pesquisa feita pelo Instituto Adolfo Lutz), sobrecarrega o coração e traz outras sequelas, como atrofiamento muscular e impotência.
Os homens são maioria entre o uso clandestino, mas o conceito de beleza atual, que exige das mulheres mais massa muscular, também aproxima do sexo feminino o perigo. Nelas, além da fertilidade ameaçada, o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC), são dois problemas recorrentes da utilização. Uma das primeiras aéreas do corpo que sofre interferência dos anabolizantes é a voz, que nelas tende a ficar mais grossa e, neles, mais fina. O ambulatório da Voz da Faculdade de Medicina Santa Casa recebe muitos pacientes com estas alterações.
portal da Feira

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