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29 de abril de 2012

25% dos professores do ensino básico do país não têm ensino superior



Cerca de 25% dos professores que trabalham nas escolas de educação básica do país não têm diploma de ensino superior. Eles cursaram apenas até o ensino médio ou o antigo curso normal. Os dados são do Censo Escolar de 2011, divulgado este mês pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
Apesar de ainda existir um enorme contingente de professores que não passaram pela universidade –eram mais de 530 mil em 2011– o quadro apresenta melhora. Em 2007, os profissionais de nível médio eram mais de 30% do total, segundo mostra o censo.
Para o presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Roberto Leão, os números são mais um indicativo de que o magistério não é uma carreira atraente.
“Isso mostra que as pessoas estão indo lecionar como última opção de carreira profissional. Poucos profissionais bem preparados se dedicam ao magistério por vocação, uma vez que a carreira não aponta para uma boa perspectiva de futuro. Os salários são baixo, e as condições de trabalho ruins”, explica.
A maior proporção de profissionais sem formação de nível superior está na educação infantil. Nas salas de aula da creche e pré-escola, eles são 43,1% do total. Nos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano), 31,8% não têm diploma universitário, percentual que cai para 15,8% nos anos finais (6° ao 9º ano).
No ensino médio, os profissionais sem titulação são minoria, apenas 5,9%.
Para a presidenta da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Cleuza Repulho, é um “grande equívoco pedagógico” colocar os professores menos preparados para atender as crianças mais novas. “No mundo inteiro é exatamente o contrário, quem trabalha na primeira infância tem maior titulação.
Porta da Feira

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