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12 de fevereiro de 2012

Os ciclos sugeridos pela equipe de Valter Longo, da Universidade do Sul da Califórnia, em Davis, EUA

A ideia é confundir as células cancerosas com ambientes extremos, aos quais elas não respondem tão bem quanto as células sadias.
Portal da Feira / Paulo Silva
Mundo

Um estudo publicado na edição desta semana da revista especializada “Science Translational Medicine” mostrou que o jejum pode ser uma arma no combate ao câncer. Nos testes com camundongos, a prática foi tão eficiente quanto a quimioterapia e, quando as duas foram usadas em conjunto, o resultado foi ainda melhor.  A experiência foi feita com oito tipos de câncer diferentes. Em cinco deles, os ciclos de jejum conseguiram, sozinhos, frear o crescimento dos tumores, da mesma forma que a quimioterapia fez.
Os ciclos sugeridos pela equipe de Valter Longo, da Universidade do Sul da Califórnia, em Davis, nos EUA, são de três dias sem comida. Se o jejum é feito em junto à quimioterapia, deve começar dois dias antes e terminar no dia seguinte à aplicação do medicamento.
A ideia é confundir as células cancerosas com ambientes extremos, aos quais elas não respondem tão bem quanto as células sadias. Em 2010, uma pesquisa já trouxe resultados de dez pacientes humanos que jejuaram e sofreram menos com os efeitos colaterais da quimioterapia.
É muito importante destacar, no entanto, que não há nenhuma prova da eficácia do jejum para humanos. Pacientes que já perderam mais de 10% do peso ou que têm outros fatores de risco, como a diabetes, não devem nem pensar nisso. Durante o período de jejum, também é possível que a pressão arterial caia, o que pode ser perigoso em alguns casos.
De toda forma, Longo sugere que os pacientes com câncer perguntem a seus oncologistas sobre a viabilidade de incluir os ciclos de jejum no tratamento

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