Raimunda de Souza, natural de Ribeira do Pombal - Bahia, tinha 44 anos e foi encontrada morta em um beco no Capão Redondo, zona sul de São Paulo, na manhã de quarta-feira (22). A mulher trabalhava como copeira e revendia relógios que comprava em joalherias. Ela foi morta com 80 facadas.
A família ficou chocada com a violência do crime. O marido e as filhas disseram que ela não possuía nenhum inimigo e que nunca tinha sofrido nenhum tipo de ameaça. Raimunda trabalhava como copeira na mesma empresa há 22 anos e, diariamente, saia de Itapecerica da Serra para pegar um ônibus às 5h até a estação Capão Redondo.
No dia do crime, Raimunda saiu de casa um pouco mais cedo do que de costume porque ia entregar um relógio a uma de suas clientes. No entanto, ela não chegou ao ponto marcado. A mulher foi encontrada por moradores do Capão Redondo em um beco por volta das 7h. De acordo com pessoas que estavam próximas ao local no momento do crime, foi possível ouvir gritos de Raimunda. A copeira pediu socorro, mas ninguém a ajudou.
Uma câmera de segurança de uma casa próxima ao local do crime poderia ajudar nas investigações. No entanto, de acordo com a moradora da residência, a câmera não registrou nada.
Raimunda foi encontrada pela polícia vestida, o que descartaria a hipótese de abuso sexual. Além disso, a polícia também descarta que ela tenha sido vítima de assalto porque nada foi levado. A polícia de Itapecerica da Serra irá investigar e quer descobrir se Raimunda pegou o ônibus para a estação de metrô. Além disso, a polícia quer analisar as imagens da estação para ver se algum suspeito seguiu a mulher.
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